Instalando e Configurando Oracle HTTP com WebLogic – Parte 1
Ok, sei que alguns podem estar se perguntando, o porque deste post, sendo que não tem nada a ver com IBM. Pois bem, a explicação é que este produto trata-se de um middleware e além disso é um concorrente direto aos produtos da IBM. Penso que é importante conhecer as duas situações não apenas para gerar conhecimento mas também estar apto a propor uma melhor solução ao cliente. Neste post vou mostrar como instalar um Oracle HTTP Server 11g em um servidor Linux RedHat x64 e configurar o módulo junto a um servidor WebLogic.
Ele será dividido em 2 partes, a primeira será uma visão de como funciona o OHS (Oracle HTTP Server) e a outra partiremos para a instalação e configuração. É importante ter esta primeira parte para poder entender o conceito do produto, pois ele é um pouco diferente do IBM HTTP Server e o próprio Apache, mesmo que ambos os produtos OHS e IBM utilizam o Apache como servidor Web.
Escopo da Aplicação
O OHS por padrão trabalha com um escopo e layout de portas diferente de outros servidores HTTP.
Ele utiliza o Web Cache como gateway entre o browser e o Apache.
Porta do servidor.
Port: Define a porta através da qual o servidor HTTP deve ser acessado.
Esse valor é usado quando o servidor HTTP cria redirecionamentos para si, e também é passado para aplicações web para que as aplicações respeitem este valor, pode criar links e redirecionamentos para si mesmos.
Agora a configuração fazem sentido:
Listen 7778 diz que o servidor HTTP fisicamente escuta na porta 7778 para que o Web Cache possa alcançá-la nesta porta.
Port 7777 diz que o servidor HTTP deve ser acessada através da porta 7777, assim aplicações ao Servidor HTTP em si geram links e redirecionamentos para a porta do Web Cache. Assim, nos links e redirecionamentos um browser nunca vai ver a própria porta no HTTP Server, mas somente a porta sob qual o servidor HTTP é anunciado.
Porta SSL
Port 4443
SSLEngine on
Listen 4444
Nota: É possível alterar a porta 4443 para a porta padrão 443.
Listen 4444 diz que o servidor HTTP físicamente escuta na porta 4444 para que Web Cache possa alcançá-lo nesta porta.
A parte entre
Port 4443 diz que esta porta (4444) no Servidor HTTP devem ser acessados através do front nd da porta 4443, então o servidor HTTP gera redirecionamentos para o Web Cache na porta SSL. Assim, os redirecionamentos de um navegador não irão ver que a própria porta HTTP Server é SSL, mas sim a porta SSL em que o servidor HTTP é anunciado.
SSLEngine finalmente diz que essa porta deve realmente usar SSL, mais especificamente, diz que tudo que entra em nesta porta deve ser primeiro descriptografados.
Porta 80
O navegador só sabe sobre a porta 80, e não sabe (e nem se importa) que o proxy reverso despacha o pedido para Web Cache na porta 7777, e, em seguida, despacha o pedido para o servidor HTTP na porta 7778.
Nesta situação, o ponto de entrada para o servidor HTTP é qualquer endereço www que esteja na porta 80
Portanto, a configuração no arquivo httpd.conf deve ser
Port 80
Listen 7778
ServerName http://www.externo.com/ (ou qualquer outro endereço de sua escolha)
Nota: No exemplo acima do desenho, para liberar o acesso a porta 80 foi configurado um proxy reverso. Isso é apenas uma maneira mais segura de trabalhar com esse tipo de configuração. Porém, é possível habilitar o acesso a porta 80 diretamente pelo HTTP server no arquivo httpd.conf. Para isto, basta incluir a linha Listen 80.
Como conclusão final podemos afirmar que o HTTP Server tem sua própria visão do mundo, enquanto o ServerName e Port definem o conjunto de visão do mundo em relação ao Oracle HTTP Server, de modo que o ServerName e Port são os mais necessários para criar ou reconfigurar inscrições para criar um (novo) ponto de entrada frontend.